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Artigo - Aplicações do exercício intermitente de alta intensidade na síndrome metabólica

  • Foto do escritor: Fábrica De Treino
    Fábrica De Treino
  • 6 de out.
  • 2 min de leitura

Artigo: Aplicações do exercício intermitente de alta intensidade na síndrome metabólica – Fabrício Boscolo Del Vecchio, Leony Morgana Galliano e Victor Silveira Coswig (Revista Brasileira de Atividade Física e Saúde, 2013)• Tipo: Revisão de literatura que analisa os efeitos do exercício intermitente de alta intensidade (HIIT) sobre os componentes da síndrome metabólica (SM)


Contexto – A SM é caracterizada pela associação de fatores de risco como obesidade abdominal, hipertensão arterial, hiperglicemia e resistência à insulina, além de dislipidemias (triglicerídeos altos e HDL baixo)– Esses fatores aumentam o risco de diabetes tipo 2 e doenças cardiovasculares– O exercício físico é uma estratégia não farmacológica eficaz para prevenção e tratamento da SM


Metodologia– Revisão de 27 estudos: 11 sobre efeitos agudos e 16 sobre efeitos crônicos– Fontes: PubMed, Scielo e Google Scholar– Foco em intervenções com protocolos de HIIT, compostos por esforços curtos (6 s a 5 min) acima do limiar anaeróbio, com pausas ativas ou passivas


Principais Resultados

Efeitos agudos do HIIT– Aumenta a secreção de hormônio do crescimento (GH), importante na mobilização de gordura– Reduz a glicemia pós-refeição e o tempo em hiperglicemia em diabéticos tipo 2– Melhora temporariamente a sensibilidade à insulina e o metabolismo lipídico– Eleva o gasto energético e a oxidação de gordura no pós-exercício

Efeitos crônicos do HIIT– Reduz gordura corporal total, subcutânea e visceral, mantendo ou aumentando massa magra– Aumenta o VO₂máx e a eficiência cardíaca (volume de ejeção e função do ventrículo esquerdo)– Diminui glicemia, insulina de jejum e resistência insulínica, elevando GLUT4 e adiponectina muscular– Protocolos curtos (10–20 min) geram resultados semelhantes aos treinos contínuos longos, com melhor adesão por serem mais eficientes em tempo


Aplicações Práticas– Obesidade: reduz circunferência da cintura e gordura visceral– Hiperglicemia e Diabetes: melhora o controle glicêmico e a sensibilidade à insulina– Dislipidemias: reduz triglicerídeos e VLDL– Hipertensão: melhora função endotelial e reduz pressão arterial– Capacidade funcional: aumenta VO₂máx e resistência cardiorrespiratória


Conclusões– O HIIT é uma ferramenta eficiente, motivadora e de alta adesão para o manejo da SM– Produz resultados comparáveis ou superiores ao exercício contínuo moderado, com menor tempo de treino– Recomenda-se progressão gradual de intensidade, iniciando com estímulos submáximos e evoluindo para esforços intensos conforme o condicionamento melhora


Relevância Científica– O artigo foi pioneiro no Brasil ao reunir evidências sólidas sobre o papel do HIIT na saúde metabólica– Popularizou o uso do método não apenas no treinamento esportivo, mas também na prescrição clínica de exercícios para prevenção e tratamento de doenças crônicas



 
 
 

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